A Articulação em Defesa do Rio Pardo recebeu com consternação a notícia do assassinato da nossa parente do povo Pataxó Hã Hã Hãe que teve a sua vida ceifada no último domingo 21/01 no município de Potiraguá – BA em decorrência de conflito por terra com fazendeiros. Exigimos justiça no caso de Nega Pataxó que cai como mais uma mártir diante da indefinição quanto a política de reforma agrária e de demarcação de terras indígenas no Brasil.
Exigimos providências da Procuradoria Geral do Estado da Bahia, do governo estadual e do legislativo do estado, além do governo federal. São necessárias medidas efetivas para garantir a demarcação das terras indígenas, incluindo, ações de segurança pública nos territórios em conflito. Não achamos justo que a lógica destrutiva do capitalismo de “defesa à propriedade” impere em situações onde a força policial é usada contra os mais vulneráveis. Nos solidarizamos também com as outras 03 pessoas que ficaram feridas nas proximidades da Terra Indígena Caramuru Paraguaçu esperamos a tomada de todas medidas cabíveis pelas autoridades públicas do estado da Bahia e da União. A Bahia ocupa o terceiro lugar entre os estados com mais conflitos no campo. Em 2022 foram 211 ocorrências e três indígenas assassinados
Articulação em Defesa do Rio Pardo
Observatório Rio Pardo
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